Descubra a fronteira entre a terra e o mar no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Localizado no coração desta região, o Monte da Bemposta é o ponto de partida ideal para explorar a incrível paisagem natural que se estende ao longo da costa. Com vistas deslumbrantes sobre o oceano e a natureza intocada que o rodeia, este é o lugar perfeito para descontrair e desfrutar de tudo o que o parque tem para oferecer.
A linha de costa perde-se, não raro, na bruma, convidando mais à adivinha do que à descrição objectiva. À distância, o cenário apresenta um certo traço de uniformidade. No entanto, ao nos aproximarmos, a paisagem revela a diversidade das praias e ecologias locais, contrastando com as imponentes arribas. As ondas, a brisa, os cheiros e a força dos elementos são presentes em toda a costa. O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina abraça a costa sudoeste de Portugal, desde o sul de Sines até meio caminho entre a baía de Lagos e o Cabo de S. Vicente. Este espaço natural é um exemplo único de preservação ambiental e vida selvagem, que coexiste em harmonia com a presença humana.
A região do sudoeste português está intimamente ligada ao Oceano Atlântico, que molda a sua costa de várias formas. O oceano é o grande regulador de muito do que se passa pelo mundo e as costas alentejana e vicentina reflectem (e de que forma) a sua presença. O mar influencia o clima, a vida marinha e terrestre, a vegetação… Ao mar associa-se a presença de areias, que se acumula em praias, falésias e dunas ao sabor das correntes e ventos. A paisagem costeira está em constante mudança devido à erosão e deposição natural. É na foz das principais linhas de água que se situam as extensões mais importantes do areal, hoje bem conhecidas praias: Milfontes, Odeceixe, Bordeira, Amado. As zonas abrigadas como o canal do Pessegueiro e a enseada da Baleeira acumulam muita areia, enquanto a norte de Milfontes e em S.Torpes existem cordões dunares e dunas sobre arribas, que são visíveis entre o cabo Sardão e Zambujeira do Mar e em São Vicente. A paisagem costeira é um espaço dinâmico, sempre em transformação.
Um dos aspectos mais atraentes deste trecho de costa são as falésias que são formações rochosas xistograuváquicas, pouco resistentes à erosão e sujeitas a uma longa evolução geológica. O desenho quase rectilíneo do litoral expõe-nas de forma evidente à ondulação e aos ventos. Quando esta acção é mais intensa, como sucede a norte do cabo de S. Vicente, o recuo da arriba é mais nítido, atestado pela presença na sua base de blocos e calhaus e agulhas e ilhotas isoladas. Na costa mais abrigada a leste do cabo, a falésia conserva-se melhor e no mar os escolhos estão quase ausentes. À configuração das arribas junta-se a cor cinza dos alcantilados xistosos de Odeceixe e da costa da Arrifana, contrastando com os calcários da Carrapateira e do pontal de Sagres.
As costas alentejana e vicentina apresentam uma variedade de ambientes, desde o mar às falésias e dunas, passando pelo planalto costeiro e as zonas húmidas. Essa diversidade de ambientes proporciona uma flora e fauna rica e variada, embora influenciada por pequenas variações no solo, microclimas ou exposições. A presença do turismo tem contribuído para a redescoberta destes espaços, que há muito exercem um atractivo especial por serem zonas de fronteira entre a terra e o mar.
Quem procura desfrutar de dias de descanso na Costa Vicentina, tem no Monte da Bemposta a melhor opção. Este agro-turismo combina a serenidade da planície alentejana com a frescura do mar e oferece um vasto portfólio de actividades para todos os gostos, desde passeios a cavalo pelos areais, massagens, prática de Reiki, aulas de yoga, passeios de bicicleta ou jogos nos dois campos de paddle do Monte. Saiba tudo aqui.
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