Ao longo de mais de 40 anos de actividade, o Horto do Campo Grande criou verdadeiros laços de amizade com clientes particulares, institucionais e empresariais, relações que assumem, nesta época do ano, um simbolismo especial. Na quadra de Natal são muitos os que visitam os nossos gardens – Campo Grande, Quinta da Eira e Fernão Ferro –, em busca de enfeites especiais, peças ou elementos decorativos inspiradores para transformar as suas casas e organizações em locais onde a magia do Natal acontece.
Foi durante estas visitas tão especiais para nós que convidámos alguns dos nossos clientes a partilharem connosco as suas memórias de Natal e também quais os elementos que este ano não podem faltar na sua decoração natalícia.
“O meu Natal” por Maria Ana Bobone
A fadista, Maria Ana Bobone, partilha connosco as suas memórias do Natal e os elementos em destaque na sua casa.
Mais do que cheiros, o meu Natal tem melodias que guardo no coração. Gosto de um Natal verdadeiramente mágico e com alegria. O meu Natal começa pelo lado de fora da casa: gosto de enfeitar a rua dando um toque Natalício, e a porta que dá as boas-vindas aos familiares e amigos, com uma coroa de flores.
Ano após ano, decoro a casa com as mesmas tonalidades, a menos que sejam os meus filhos a encarregarem-se da árvore, altura em que se transforma numa “explosão” de cores e luzes. Atualmente, optamos por uma decoração mais harmoniosa, predominando o branco e o azul, uma tonalidade mais original para esta época festiva, mas sem esquecer o toque encarnado do Pai Natal. Elementos castanhos, como as pinhas, são presença obrigatória. As decorações natalícias na minha casa inclinam-se sempre para tons mais frios.
As recordações que guardo do meu Natal envolvem, acima de tudo, a magia da música. Venho de uma família de cantores, e na noite da consoada, a melodia envolve-nos quando nos reunimos para cantar. O Natal, para mim, são os cânticos.