Edifício Simulador II, sede da Miniclip: inovação e equilíbrio da natureza

13 Dezembro 2022

A Miniclip, fundada em 2001 e a operar em Portugal desde 2010, inaugurou recentemente as novas instalações no Taguspark – Cidade do Conhecimento, em Oeiras. O Horto do Campo Grande fez parte deste projecto, onde a natureza se assume como elemento primordial.

Os exigentes critérios de qualidade e bem-estar, que definem a cultura da Miniclip, reflectiram-se em práticas de construção sustentáveis, que foram integradas de modo consistente ao longo do processo pela Openbook, responsável pelo projecto de arquitectura. Com foco no bem-estar dos colaboradores, o projecto revela características, tais como a monitorização de parâmetros de conforto térmico e qualidade do ar e o mobiliário inteiramente ergonómico, factores valorizados para a certificação WELL v2, que potenciam o bem-estar e a saúde dos profissionais.

Um espaço de equilíbrio entre trabalho e lazer

Um dos focos do projecto de arquitectura foi criar diversos espaços inovadores, com o intuito de cativar os colaboradores, e onde trabalho e lazer coabitam. Com a adopção de novos modelos de trabalho híbrido, decorrentes da pandemia, o local de trabalho assume-se hoje como um ponto de encontro onde os colaboradores se deslocam para trabalho colaborativo, o que levou a transformações no desenho dos próprios espaços.
Nesse sentido, as áreas colaborativas e de lazer proporcionaram acesso a zonas especialmente atractivas e espaços exteriores, onde os colaboradores tiram partido da magnífica vista do edifício. Os vários espaços foram pensados
ao pormenor para quem os vive, o que também se torna numa forma de reter talentos, para o tipo de trabalho que executam e para aquilo que querem promover enquanto equipa. A zona exterior introduziu um terraço generoso que se tornou numa zona de trabalho informal e de lazer.
O edifício foi dotado por uma multiplicidade de espaços: diversas zonas de open space, áreas de trabalho informal e colaborativo, salas de reuniões e phone booths, uma área de silêncio, um anfiteatro, um ginásio, uma cafetaria e uma área de jogo.

O contacto com a natureza

Todo o projecto de paisagismo foi pensado para garantir a presença de natureza, quer no exterior do edifício, quer no seu interior.
As principais preocupações com o exterior foram, por um lado, o enquadramento do edifício, de forma a criar um espaço visualmente agradável, e, por outro, a criação de espaços convidativos à permanência no exterior. Já no interior, a presença de amplas floreiras e a selecção de plantas adequadas, contribui para criar um ambiente mais verde e fluído, permitindo trazer o exterior para dentro do espaço de trabalho, projecto para o qual o Horto Campo Grande contribuiu.

© Fotos Pedro Bettencourt

As propostas do Horto do Campo Grande

O edifício previa uma série de floreiras, para as quais o Horto do Campo Grande propôs uma selecção das espécies que melhor se adaptariam aos diferentes locais.
A escolha recaiu sobre uma selecção de plantas que pelas cores e texturas e formatos, formaram conjuntos estética e visualmente harmoniosos. Plantas de fácil manutenção, e que além de trazerem beleza, auxiliam na purificação do ar e favorecem um maior conforto térmico para os utilizadores.

Posteriormente, foram colocados vasos com plantas de folhagem exuberante e grande porte, de forma a valorizar o ambiente onde foram inseridos. E floreiras de dimensões mais reduzidas, em zonas com generosos parapeitos, para criarem uma barreira verde e permitirem ao mesmo tempo uma visualização do exterior, privilegiando a privacidade dos colaboradores.

Foi ainda construído um jardim vertical na zona de refeitório, utilizando plantas artificiais, de modo a permitir a presença visual do verde, numa localização onde se torna difícil que plantas naturais sobrevivam. No mesmo espaço, foram ainda colocadas plantas suspensas na grelha pré-existente do tecto da zona de refeitório.

Conheça a selecção de plantas deste projecto

Para as floreiras: Calathea makoyana, Calathea roseopicta medallion, Calathea Roseopicta Flamestar, Chamaedorea elegans, Sansevieria trifasciata laurentii, Spathiphyllum bellini e Zamioculca zamifolia.
Para os vasos: Ficus lyrata, Kentia, Monstera deliciosa e Strelitzia Nicolai.

Calathea makoyana
Calathea roseopicta medallion
Calathea roseopicta flamestar
Chamaedorea elegans
Sansevieria trifasciata laurentii
Spathiphyllum bellini
Zamioculca zamifolia
Ficus lyrata
Kentia
Monstera deliciosa
Strelitzia Nicolai

© Companhia das Cores para Horto do Campo Grande