Surf – Aliar a natureza à prática desportiva e à promoção do destino Portugal

6 Março 2024

É incontornável o contributo do Surf na economia portuguesa que, de acordo com a Associação Nacional de Surfistas, se estima que gere 400 milhões de euros.

Praticado em Portugal desde os anos 50, o nosso país assume-se, cada vez mais, como principal destino de surf da Europa e um dos melhores do mundo, pelas características únicas que possui:

  • Concentração de spots a curta distância, com ondas de qualidade durante o ano todo;
  • Dispor do trecho de costa com ondas mais concentrado da Europa na Ericeira (1.ª Reserva de Surf da Europa e a 2.ª do Mundo, reconhecida oficialmente pela organização norte-americana Save the Waves Coalition);
  • Ter a maior onda do mundo na Nazaré e a onda mais comprida da Europa na Figueira da Foz;
  • Ter na Costa da Caparica as ondas mais fáceis para principiantes e na região de Cascais uma zona de fácil acessibilidade para a chamada prática do surf urbano.

O Surf tem contribuído, de forma activa e positiva, para a promoção do destino Portugal, consolidando o seu estatuto de excelência, amplamente reconhecido internacionalmente. Mas o contributo do Surf não se esgota nesta vertente de promoção de Portugal, enquanto destino turístico jovem, criativo, moderno, descontraído, ele está conectado com um estilo de vida saudável e respeitador da natureza, mais especificamente do mar, e que promove a economia regional das zonas onde se concentram a sua prática desportiva. Ciente de todas estas qualidades, o Horto do Campo Grande tem vindo a apoiar esta prática desportiva, que atrai tantos visitantes, e promove de forma tão positiva o destino Portugal.

A Praia de Supertubos, em Peniche, volta a receber os melhores surfistas do mundo, para a 3.ª etapa do circuito mundial de surf, que decorre entre 6 e 16 de março. Depois das duas provas no Havai, em Pipeline e Sunset Beach, o foco está agora na Europa, e Portugal volta a assumir o lugar obrigatório, sólido e consistente que já mantém no circuito desde 2009, quando recebeu pela primeira vez a elite do surf mundial.

Numa altura em que estamos a apenas 3 etapas do “Cut”, quando a lista de surfistas em prova será reduzida para 22, Frederico Morais chega a Portugal com um resultado positivo nas contas do ranking, estando nesse mesmo top 22. O surfista português que, esta temporada, regressou à elite do surf mundial pode agora, em casa, garantir uma boa pontuação que o ajudará a manter-se entre os atletas em prova após o “Cut” do meio da época. Kikas alcançou um 17.º lugar no Lexus Pipe Pro e uma 9.ª posição no Pro Sunset Beach, ambas as etapas no Havai.

Além de Frederico Morais, o MEO RIP CURL PRO PORTUGAL vai receber ainda dois portugueses, que recebem vagas como wildcards. A campeã mundial júnior de 2022, Francisca Veselko, recebe wild-card WSL e vai poder estrear-se, em Peniche, ao mais alto nível no surf profissional. A natural de Carcavelos teve uma prestação sólida na Challenger Series (CS) na época passada, terminando em 12.º lugar e terá agora a oportunidade de brilhar em Supertubos, mostrando que conhece bem a onda portuguesa.

No masculino, o atual campeão nacional português Joaquim Chaves recebe a outra vaga de wildcard do MEO. O ano passado, o surfista de 20 anos esteve em destaque ao alcançar um 3.º lugar no QS em Pantín, seguindo atualmente na 15.ª posição do ranking QS 2023/24.

Os portugueses querem assim brilhar naquela que é a única paragem europeia do circuito mundial. Ano após ano, Peniche tem-se tornado paragem sólida e consistente no World Tour, recebendo milhares de surfistas que viajam até esta vila de pescadores, atraídos pelas ondas tubulares de classe mundial.

 Peniche surpreende pela variedade de tipos de ondas, a exposição a várias direções de ondulação e ainda o facto de apresentar condições excelentes com quase todas as direções de vento. Para além disso, a gastronomia, hospitalidade e as infraestruturas desenvolvidas desde 2009 para a prática da modalidade têm sido uma porta aberta no combate à sazonalidade. Por isso mesmo, foi e continua a ser o palco dos mais prestigiados surfistas do mundo, neste momento o único da Europa.

Este ano de 2024 fica assim marcado pela 15ª edição do evento. Para assinalar a data, decorrerá uma festa no dia 9 de março, no Ride Surf Resort, no Baleal e que terá como ponto alto a atuação musical de Tom Curren, o primeiro surfista americano a ganhar um título mundial, em 1985. Na festa, será ainda possível assistir ao concerto de punk rock da banda francesa “The Dead Krazukies” e aos DJ SET de Nuno Lopes e Campos.

O MEO RIP CURL PRO PORTUGAL (6-16 março) conta com o apoio da MEO, Rip Curl, Corona, YETI, Shiseido, Eventbrite, Apple Watch, Bonsoy, True Surf, Surfline, Oeste Portugal, EDP, Millennium BCP, Hertz, Munícipio de Peniche, BH Fitness e Horto do Campo Grande.

© Companhia das Cores para Horto do Campo Grande